Cárie da mamadeira: entenda mais sobre a doença que oferece riscos à saúde bucal ainda na primeira infância

 Especialista da GUM explica como a condição pode ser evitada por meio da conscientização e prevenção


Imagem Freepik



A cárie de mamadeira, nome dado ao problema que atinge crianças em fase de aleitamento, está relacionada à falta de higienização dos dentinhos e ingestão de alimentos com alto teor de açúcar, especialmente durante a noite. Apesar disso, o problema, que é comum entre as crianças com menos de 5 anos, pode ser evitado por meio da conscientização e prevenção.

De acordo com Letícia Rigo, consultora da GUM®marca especialista em produtos inovadores para cuidados bucais, a causa da cárie é multifatorial, mas é intimamente ligada a higiene incorreta da região e ao consumo de bebidas açucaradas, como fórmulas e achocolatados. “Tudo isso acaba gerando um acúmulo de biofilme, que contém bactérias acidofílicas e acidúricas que promovem a desmineralização do dente e formação de cárie. Crianças com o hábito de tomar mamadeira antes de dormir devem ter a atenção dobrada dos pais em relação a saúde bucal”, alerta.

Letícia pontua que a criança precisa ter a boca higienizada corretamente após todas as refeições do dia para combater a condição. “É importante não deixar a criança dormir após consumir bebidas açucaradas e procurar produtos ideais para cada fase da criança. Quando bebê, 100% dos cuidados ficam na responsabilidade dos pais, podendo ser utilizada gaze para a limpeza, ou realização da escovação de forma suave, com muito cuidado com a gengiva”.
 

Já entre os 8 e 10 anos, as crianças começam a desenvolver habilidades suficientes para realizarem a escovação sozinha. “Nesta fase os pais podem ensinar as crianças a fazer a higienização dos dentes sozinhas. Neste processo, produtos lúdicos fazem a diferença, já que despertam a vontade da criança de praticar a limpeza correta”, enfatiza a especialista.


Para finalizar, a especialista ressalta que se a criança já tiver desenvolvido a condição, o ideal é buscar auxílio de um especialista. “Dependendo da gravidade do caso, podemos ter tratamentos mais ou menos invasivos. Casos leves normalmente são mais simples de tratar quando comparados a lesões de cáries extensas. O importante é que o bebê passe por consultas regulares no Cirurgião Dentista afim de reduzir os riscos antecipadamente” finaliza.

Jamilly LIma

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